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Wednesday, September 1, 2021

Liminality in incorporation: regularisation of undocumented Zimbabweans in South Africa [Scholarly Article - Anthropology Southern Africa, 2021]

Title:
Liminality in incorporation: regularisation of undocumented Zimbabweans in South Africa
 
Author:
Shingirai Nyakabawu
 
Published:
Anthropology Southern Africa, Volume 44, Issue 1, 4 May 2021
 
Abstract:
Since 2000, large numbers of undocumented Zimbabweans have settled in South Africa in search of better living opportunities. In 2010, the South African government approved an immigration amnesty known as the Dispensation Zimbabwe Permit (DZP). This article argues that DZP applicants were liminal beings who were unclassifiable, situated between legal and illegal, legitimate and illegitimate status. As people with yet undefinable political belongingness, they repeatedly travelled to queues at Home Affairs offices where they experienced direct and indirect violence as well as harassment and victimisation by criminals and security officials alike. Based on data gathered through interviews in Cape Town, this article concludes that DZP applicants endured waiting because of the desire to end the legal and juridical ambiguity of an undocumented status that inhibits access to rights and protections encoded in domestic and international law.  
 
Desde 2000, um grande número de zimbabuenses sem documentos estabeleceu-se na África do Sul em busca de melhores oportunidades de vida. Em 2010, o governo sul-africano aprovou uma anistia de imigração conhecida como a Dispensa de Permissão do Zimbabwe (Dispensation of Zimbabwe Permit – DZP). Este artigo argumenta que os requerentes da DZP eram seres liminares, inclassificáveis, situados entre o status legal e o ilegal, o legítimo e o ilegítimo. Como pessoas com pertencimento político ainda indefinível, eles deslocavam-se repetidamente para fazer fila nos escritórios do Departamento de Assuntos Internos, onde sofriam violência direta e indireta, bem como assédio e vitimização por criminosos e oficiais de segurança. Com base em dados coletados por meio de entrevistas na Cidade do Cabo, este artigo conclui que os requerentes da DZP aguentaram a espera por causa do desejo de acabar com a ambiguidade legal e jurídica de um status de indocumentado que restringe o acesso aos direitos e proteções codificados em leis domésticas e internacionais.